anatomias


Sistema Locomotor
Esqueleto Humano 

O esqueleto tem como finalidade primária sustentar o organismo. O sistema locomotor é constituído por músculos e ossos, e é ele o responsável pela execução da locomoção. Os ossos são classificados de acordo com as suas dimensões, são irregulares, chatos e longos, no corpo humano há mais de 200 ossos. 

Através de juntas ou articulações os ossos ligam-se uns aos outros. Além de prenderem os ossos uns aos outros, as articulações permitem os movimentos do corpo. 

Juntamente com os ossos, as cartilagens formam o esqueleto. As superfícies dos ossos, na região em que eles se articulam, devem ser lisas, para impedir maior desgaste, e por isso são revestidas por cartilagem. 

O esqueleto humano é dividido em apendicular, zonal e axial. O zonal inclui a cintura escapular (ombros) e pélvica (quadris); o axial compreende o crânio, a coluna vertebral, as costelas e o externo; o apendicular inclui os membros superiores e inferiores. 

Os Músculos 

Os movimentos do corpo são de responsabilidade dos músculos. São constituídos por tecido muscular, que pode ser de três tipos: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. O liso é formado por células musculares lisas e constitui os músculos lisos, cuja contração é lenta e involuntária. 

O muscular esquelético é formado por células musculares esqueléticas, que formam os músculos esqueléticos, cuja contração é rápida e voluntária. 

O estriado cardíaco é formado por células que formam a musculatura do coração, cuja contração é rápida e involuntária. Os movimentos voluntários são realizados pela musculatura estriada esquelética. 

Os músculos esqueléticos se contraem antagonicamente: quando um se contrai, o seu oposto relaxa, resultando nos movimentos. Os músculos se prendem aos ossos por meio de tendões.




aNATOMIA VEGETAL
A Anatomia Vegetal trata de temas relacionados à morfologia externa e principalmente interna. Ela pode ser utilizada como ferramenta para estudos ecológicos, econômicos e outras áreas tanto da Botânica quanto de outra ciência. A anatomia da planta reflete a situação ambiental, e pode ser algumas vezes um bioindicador. Para ter todas essas ferramentas à mão é necessário conhecimento básico da estrutura interna e externa do vegetal.
Essas descrições estão listadas abaixo:

ANATOMIA DA RAIZ

 A raiz faz parte do eixo da planta. É em geral subterrânea e exerce funções de fixação da planta ao substrato e de absorção de sais minerais (FERRI, 1990). Duas outras funções associadas às raízes são as de armazenamento e condução (RAVEN et al., 2007). A primeira raiz de uma planta com sementes desenvolve-se a partir do promeristema da raiz (meristema apical) do embrião, a qual desenvolverá a raiz pivotante, em geral denominada raiz primária. Nas gimnospermas e angiospermas eudicotiledôneas a raiz pivotante e suas raízes laterais, várias vezes ramificadas, constituem o sistema radicular. Nas monocotiledôneas, a primeira raiz vive por apenas um curto período de tempo e o sistema radicular da planta é formado porraízes adventícias que se originam do caule (ESAU, 1974).

O ápice da raiz é recoberto pela coifa, que reveste e protege o meristema apical e ajuda a raiz a penetrar no solo. A coifa é coberta por uma bainha viscosa ou mucilagem, que lubrifica a raiz durante sua penetração no solo (RAVEN et al., 2007). Algumas regiões da epiderme das raízes são especializadas para a função de absorção: são os pelos absorventes, expansões tubulares das células epidérmicas da zona pelífera, sendo esta mais desenvolvida nas raízes mais jovens (ESAU, 1974).

córtex ocupa a maior parte da área no crescimento primário (figura abaixo) em muitas raízes e é formado basicamente porcélulas parenquimáticas. As células corticais geralmente armazenam amido (ESAU, 1974). A camada mais interna dessa região é formada por células compactamente arranjadas, constituindo a endoderme. Tais células apresentam poderosos reforços de suberina e/ou lignina, os quais dificultam as trocas metabólicas entre o córtex e o cilindro central, podendo ser arranjados em estrias de Caspary ou reforços em "U" e "O" (GLORIA & GUERREIRO, 2003). Algumas células não apresentam tais reforços (células de passagem), permitindo a permuta de substâncias nutritivas (FERRI, 1990). O cilindro vascular da raiz é constituído de periciclo - que desempenha funções importantes, como a formação de raízes laterais -, câmbio vascular nas plantas com crescimento secundário, tecidos vasculares primários (xilema e floema) e células não-vasculares. O centro do órgão pode ser ainda preenchido por células parenquimáticas, denominadas de parênquima medular (RAVEN et al., 2007).
crescimento secundário (figura abaixo) em raízes, bem como nos caules, consiste na formação de tecidos vasculares secundários a partir do câmbio vascular e de uma periderme originada no felogênio (câmbio de casca). O câmbio vascular se inicia por divisões das células do procâmbio, que permanecem meristemáticas e estão localizadas entre o xilema e floema primários. Logo a seguir, as células do periciclo também se dividem e as células-irmãs internas, resultantes desta divisão, contribuem para formar o câmbio vascular. Um cilindro completo de câmbio da casca (felogênio), que surge na parte externa do periciclo proliferado, produz súber para o lado externo e felogênio para o lado interno. Estes três tecidos formados: súber,felogênio e feloderme constituem a periderme (RAVEN et al., 2007).

Anatomia do Caule

A associação do caule com a folha constitui o sistema caulinar, originado a partir do desenvolvimento do embrião (RAVEN et al., 2007). Diferente da raiz o caule divide-se em nós e entrenós, com uma ou mais folhas em cada nó. Dependendo do grau de desenvolvimento dos entrenós, o caule pode assumir aspectos diferentes (ESAU, 1974).

As duas principais funções ligadas ao caule são suporte e condução. As folhas, os principais órgãos fotossintetizantes da planta, são sustentadas pelo caule, que as coloca em posições favoráveis para a exposição à luz. As substâncias produzidas nas folhas são transportadas para baixo pelo floema do caule para os sítios onde são necessárias, tais como regiões em desenvolvimento de caules e raízes. Ao mesmo tempo, a água e os nutrientes minerais são transportados de forma ascendente (para cima) das raízes para as folhas através do xilema do caule (RAVEN et al., 2007).

O meristema apical do sistema caulinar origina meristemas primários como os encontrados na raiz: protoderme, procâmbio e meristema fundamental, que se desenvolvem no corpo primário (figura abaixo) da planta originando: epiderme, tecidos vasculares (xilema primário e floema primário) e tecido fundamental, respectivamente (RAVEN et al., 2007).

córtex do caule geralmente contém parênquima com cloroplastos. Os espaços intercelulares são amplos, mas às vezes limitados à parte média do córtex. A parte periférica deste frequentemente contém colênquima, disposto em cordões ou em camadas mais ou menos contínuas. Em algumas plantas, é o esclerênquima e não o colênquima que se desenvolve como tecido de sustentação. A parte mais interna do tecido fundamental, a medula, é composta de parênquima, que pode conter cloroplastos (ESAU, 1974).
crescimento secundário (crescimento em espessura) (figura abaixo) resulta da atividade de dois meristemas laterais: ocâmbio vascular e o câmbio da casca, originados a partir dos meristemas primários, procâmbio e meristema fundamental de forma respectiva. O câmbio vascular será responsável pela produção de xilema e floema secundários no caule, resultando na formação de um cilindro de tecidos vasculares, dispostos radialmente. Comumente, muito mais xilema secundário do que floema secundário é produzido no caule, como acontece na raiz (RAVEN et al., 2007), causando a destruição da região medular (ESAU, 1974). Com o crescimento secundário o floema é empurrado para fora e suas células de parede fina são destruídas. Somente as fibras de parede espessa permanecem intactas. Como na maioria das raízes lenhosas, a formação da periderme ocorre após o inicio da produção de xilema e floema secundário. Substituindo a epiderme como revestimento de proteção, a periderme consiste em: felodermefelogênio (câmbio da casca) e súber (felema) (RAVEN et al., 2007).
Os caules podem apresentar diversas modificações e desempenhar funções distintas de acordo com suas necessidades adaptativas, como os aéreos a exemplo das gavinhas (auxiliam no suporte), os subterrâneos no caso dos tubérculos e bulbos (armazenamento de nutrientes) e os suculentos (armazenamento de água) (RAVEN et al., 2007).

ANATOMIA DA FOLHA

A palavra folha deriva do latim folia e refere-se a expansões laterais do caule. As folhas são em geral clorofiladas e com crescimento limitado (OLIVEIRA & AKISUE, 2003).

O embrião, em especial a gêmula do embrião, é o ponto de origem das primeiras folhas do vegetal. As folhas subsequentes originam-se como expansões laterais exógenas dos caules. Caule e folha possuem origem comum, diferindo estruturalmente na disposição relativa dos tecidos. Além disso, a folha difere-se do caule em seu desenvolvimento devido as suas funções (OLIVEIRA & AKISUE, 2003).

A folha completa possui limbo (lâmina), pecíolo e uma base que pode ser provida de estípulas e/ou bainha (OLIVEIRA & AKISUE, 2003). Folhas sem pecíolo são chamadas de sésseis. As folhas podem ser simples (limbo completo) ou compostas(limbo dividido) (RAVEN et al., 2007). São constituídas pelos seguintes tecidos: epiderme, parênquimas e tecidos vasculares (OLIVEIRA & AKISUE, 2003).

As células epidérmicas da folha estão muito justapostas e cobertas pela cutícula, uma camada lipídica que reduz a perda de água. Os estômatos podem ocorrer em ambos os lados da folha ou somente em um lado, comumente o inferior. Os tricomassão anexos epidérmicos presentes em muitas folhas. Podem ser glandulares, produzindo compostos químicos de defesa e atração de polinizadores ou ainda tectores, promovendo defesa física do vegetal (OLIVEIRA & AKISUE, 2003). Coberturas espessas de tricomas e resinas secretadas por alguns deles, podem diminuir a perda de água pela folha (RAVEN et al., 2007).

Existem ainda células epidérmicas diferenciadas em folhas de algumas espécies vegetais, as células buliformes, responsáveis pela movimentação destes órgãos como enrolamento, fechamento etc. (RAVEN et al., 2007).

mesofilo é composto basicamente por células parenquimáticas, sendo permeado por numerosas nervuras (feixes vasculares), que são contínuas com o sistema vascular do caule (RAVEN et al., 2007). Ele pode ser homogêneo (células parenquimáticas indiferenciadas) ou diferenciado em paliçádico e lacunoso (OLIVEIRA & AKISUE, 2003), como pode ser visto na Figura abaixo:
As folhas podem ser muito diferenciadas em formas e funções no vegetal (RAVEN et al., 2007).
Exemplos:
Catáfilos ou Escamas: folhas suculentas que ocorrem em caules subterrâneos e armazenam substâncias nutritivas.
Brácteas: folhas com cores diferenciadas que atraem polinizadores exercendo importante papel na reprodução.
Antófilos ou folhas florais: sépalas e pétalas.
Espinhos: folhas modificadas que protegem o vegetal contra herbivoria e diminuem a superfície de contato com o ambiente, reduzindo assim a perda de água por transpiração.
Gavinhas: folhas muito finas que se enrolam em algum suporte para fixação do vegetal ou maior absorção de luz.

































ANATOMIA DAS ARANHAS












As aranhas vivem em habitáts variados e são os aracnídeos mais abundantes, com cerca de 32 mil espécies descritas. Variam em tamanho desde espécies diminutas, com menos de 0,5 milímetro de comprimento até as grandes tarântulas e caranguejeiras, que, só no corpo, descontando-se as patas, chegam a 9 centímetros de comprimento. Algumas espécies de tarântulas da América do Sul alcançam cerca de 25 centímetros com as patas distendidas.
Seu corpo consiste de um cefalotórax cabeça fundida ao tórax ), coberto dorsalmente por uma carapaça sólida, e um abdome, unidos por um pedículo delgado.
No cefalotórax, geralmente existem oito olhos simples na região anterior, e pares de apêndices articulados.
O par mais anterior é o de quelíceras, usadas na captura de alimento. Cada uma apresenta um acúleo em forma de garra onde se abre o ducto de uma glândula de veneno situada no cefalotórax.
O segundo é o par de pedipalpos, que são curtos e usados no esmagamento do alimento, mas, em machos, podem atuar como estruturas copulatórias. Servem também como estruturas de percepção tátil. Os quatro pares restantes são patas locomotoras.
Não há antenas. As aberturas corporais, com exceção da boca, são abdominais e ventrais, com o destaque para a abertura genital, as aberturas respiratórias, as fiandeiras por onde saem os fios de seda para a construção da teia, e o ânus.
As aranhas são animais de vida livre, solitárias e predadoras. Alimentam-se principalmente de insetos, que podem ser caçados ou aprisionados nas teias. Espécies maiores utilizam pequenos vertebrados como alimento. A presa é segura pelas quelíceras, imobilizada e morta pelo veneno. Há espécies que envolvem a presa em seda antes ou depois de picá-la, de modo a permitir melhor imobilização.
Enzimas produzidas no tubo digestivo são introduzidas no corpo da presa, permitindo sua digestão antes da deglutição. Depois que a presa está reduzida a um material quase líquido, é sugada pela aranha, que não tem mandíbulas e está adaptada somente à ingestão de material líquido ou partículas pequenas. Quando o alimento está disponível, as aranhas comem com freqüência. Sofrem várias mudas (de 7 a 13) até atingir a maturidade.
As fêmeas têm vida mais longa: umas morrem após a postura, outras chegam a durar até 15 anos, acasalando-se e procriando anualmente. Algumas aranhas em cativeiro, especialmente tarântulas, podem jejuar durante semanas e viver até 20 anos.

A seda é uma secreção protéica
, semelhante àquela produzida pelas lagartas, originária das glândulas sericígenas abdominais, e eliminada pelas aberturas das fiandeiras, solidificando-se em um fio quando entram em contato com o ar. As teias apresentam formatos que variam de acordo com a espécie e têm múltiplas utilidades. Podem servir como estruturas de dispersão para aranhas jovens, podem conter gotículas pegajosas que permitem a captura de presas, podem funcionar como estruturas de hibernação e acasalamento.
Uma função da seda, comum à maioria das aranhas, é o seu uso como fio de guia. Conforme a aranha se move, deixa atrás de si um fio de seda seco, que é fixado, de tempos em tempos ao substrato, com uma secreção adesiva. Este fio atua como um dispositivo de segurança, semelhante ao utilizado por alpinistas. Quando se vê uma aranha suspensa no ar, após cair de algum objeto, é devido à continua retenção do fio de guia.
As aranhas caçadoras são dotadas de patas mais grossas e apresentam olhos muito desenvolvidos. As aranhas papa-moscas saltam sobre a presa graças a uma distensão repentina das patas, tendo antes prendido um fio guia ao substrato. As chamadas aranhas-de-alçapão constróem buracos revestidos de seda que são cobertos por terra ou musgos.
Posicionam-se dentro dos buracos, aguardando a passagem de uma presa sobre a armadilha. Já as teias de captura de presas apresentam formatos variados e a aranha percebe a captura quando o toque da presa faz vibrar a teia.
As teias são geralmente substituídas todos os dias ou noites. As aranhas tecedoras de teia têm patas mais finas e não possuem boa visão, embora sejam muito sensíveis a vibrações.

MORFOLOGIA DAS ARANHAS

Os artrópodes possuem esqueleto externo -- exosqueleto, uma estrutura dura, quitinosa, que reveste seu corpo. Os aracnídeos são artrópodes sem antenas, com quatro pares de patas torácicas e um par de palpos. Respiram por meio de filotraquéias, pulmões foliares, como páginas de um livro. Seu corpo é dividido em cefalotórax e abdômen.
As aranhas se distinguem de outros aracnídeos por terem a cabeça e o tórax separados do abdômen por uma estreita cintura.
Todas as aranhas produzem seda, mas só algumas constroem teias para capturar os animais de que se alimentam. As outras usam as teias como moradas e para proteger seus ovos.
Todas as aranhas possuem glândulas produtoras de veneno, porém muito poucas são perigosas para os humanos. As aranhas são carnívoras e alimentam-se apenas de líquidos: elas cospem, exsudam ou injetam sucos digestivos em suas presas e depois sorvem o caldo resultante.
A maior de todas as aranhas que se conhecem é a aranha Golias, cuja fêmea é capaz de atingir, quando adulta, cerca de 25 cm, incluindo as pernas. E existem aranhas tão pequenas que seu corpo não atinge sequer 1 milímetro.

ECDISE (MUDANÇA DE PELE)

As aranhas precisam trocar de pele periodicamente, de 5 a 7 vezes, durante o período de crescimento.
Aranhas que vivem muito, como as tarântulas, que vivem até 25 anos, trocam de pele a cada ano. Mesmo depois de terem crescido o suficiente, a pele precisa ser trocada porque fica gasta.

MORFOLOGIA E BIOLOGIA DAS ARANHAS

A aranha apresenta o corpo dividido em uma parte anterior, o cefalotórax ou prosoma, e uma parte posterior, o abdômen ou opistosoma, ligados por uma estreita haste, o pedúnculo. O conjunto de cabeça e tórax é revestido externamente por uma carapaça quitinosa.
As quelíceras constituem o primeiro par de apêndices da cabeça e constituem-se de dois segmentos, um largo e forte, chamado basal, e o terminal, em forma de garra ou ferrão. O ferrão é feito de quitina espessa, geralmente negra, e termina em ponta muito fina. As garras de uma aranha são usadas para segurar, picar e triturar a presa. A maioria das aranhas usa veneno para matar suas presas. Na ponta das garras ficam duas estruturas semelhantes a seringas, ocas e pontiagudas, usadas para picar o corpo da presa e injetar o veneno, que é produzido em glândulas especiais.
O segundo par de apêndices da cabeça é formado pelos palpos, que têm aspecto semelhante ao das pernas e são formados pelas seguintes partes: coxa, trocânter, fêmur, patela, tíbia e tarso.
A boca da aranha se situa entre os palpos. Entre a boca e o estômago existe uma estrutura formada de milhares de pêlos finos, que funcionam como um sensível filtro, onde só partículas menores que 1 µm são capazes de passar. Com isso, a aranha é protegida da entrada de bactérias, vírus e outras formas de vida nocivas a ela.
A maioria das aranhas têm 8 olhos. Algumas têm 6, 4 ou 2 olhos, ou mesmo nenhum. Algumas aranhas de caverna são cegas.
O tórax, como a cabeça, também é coberto, na parte dorsal, pela carapaça. Na parte ventral, fica o esterno, que se estende desde o lábio até as coxas dos quarto par de pernas. Nas Caranguejeiras, muitas vezes, se observam 4 pares de manchas sem pêlos, as sigilas. Os 4 pares de pernas apresentam, cada um, as seguintes articulações: coxa, trocânter, fêmur, patela, tíbia, metatarso e tarso com 2 ou 3 garras.
Em muitas Caranguejeiras (Grammostola, Acanthoscurria, Lasiodora, etc.) existem aparelhos estridulantes, ou seja, capazes de emitir som áspero e agudo, situados na face anterior das coxas ou dos trocânteres do primeiro par de pernas, assim como na face posterior das mesmas articulações dos palpos.
Em alguns tipos de aranhas que constroem teias, na face superior dos metatarsos há uma ou duas filas de cerdas chamadas calamistro, que funcionam como um pente para a colocação de "certos fios, que se entrelaçam como 'fios de crochet'" (Wolfgang Bücherl, As Aranhas).

ABDÔMEN

O abdômen tem forma ovóide e envoltório quitinoso tão tenro que pode se dilatar -- o que acontece depois de um farto repasto ou para desenvolvimento de ovos -- ou pode se enrugar, como acontece durante um jejum prolongado.
aparelho respiratório das aranhas funciona por meio de pulmões (pulmões foliares) e por traquéias. Existem aranhas que têm apenas pulmões e aranhas que têm apenas traquéias. A maioria tem ambos os tipos.
As aranhas possuem circulação de sangue em seu organismo. É um sangue incolor, chamado hemolinfa, que além de transportar nutrientes, hormônios, oxigênio e células, serve também para elevar a pressão durante a muda (desprendimento da pele velha). O coração situa-se na parte dorsal do abdômen.
Os pêlos e setas ocos e inervados, ao longo de toda a superfície do corpo, formam os órgãos do tato. Os pêlos longos e finos, localizados principalmente nos tarsos e metatarsos das pernas e palpos, podem transmitir às aranhas qualquer rajada de vento ou sopro.
As fiandeiras são os órgãos de tecelagem e situam-se no final do abdômen, antes do ânus. Podem ser em número de duas, quatro ou seis. Nos ápices das fiandeiras e em seus declives laterais fica o campo tecedor, sobre os quais localizam-se as fúsulas, tubos quase microscópicos, por onde sai o líquido das glândulas produtoras de seda. Este líquido solidifica-se em contato com o ar, para formar os fios de seda.



















Anatomia RÃ

A estrutura do corpo (ou da anatomia) da rã é muito semelhante à anatomia do homem. Tanto o homem como o sapo tem o mesmo tipo de órgãos e sistemas de órgãos. A anatomia da rã, porém, é muito mais simples.

Características gerais do Corpo
Como em outros vertebrados superiores, o corpo da rã pode ser dividido em cabeça, pescoço curto, e uma cavidade única, como um “baú”. A cabeça chata contém o cérebro, boca, olhos, ouvidos e nariz. Um curto pescoço quase rígido permite apenas o movimento limitado da cabeça.

Os órgãos internos do homem estão alojados em uma das três distintas cavidades ocas - tórax, abdômen e pelve. O peito humano é separado do abdômen por uma partição poderosa muscular, o diafragma. Não existe essa partição nos sapos, pois todos os órgãos internos - incluindo o coração, os pulmões, e todos os órgãos da digestão - estão neste espaço oco interno.

O esqueleto e músculos
O corpo da rã é apoiado e protegido por uma estrutura óssea chamada de esqueleto. O crânio é plano, com exceção de uma área alargada, que encerra o cérebro pequeno. Apenas nove vértebras formam a espinha dorsal da rã, ou coluna vertebral. A coluna vertebral humana tem 24 vértebras. O sapo não tem costelas. O sapo não tem rabo. Apenas um osso em forma de estaca, o uróstilo, permanece como prova de que as rãs primitivas provavelmente tinham caudas. O uróstilo, ou "pilar da cauda", é uma extensão para baixo da coluna vertebral. Os ombros e patas dianteiras do sapo são semelhantes aos ombros e braços do homem.

A rã tem apenas um osso no antebraço, o rádio-ulna. O homem tem dois ossos do antebraço, o rádio e a ulna. Tanto o sapo quanto o homem têm um osso no braço, o úmero. As patas traseiras do anfíbio são altamente especializadas para saltar. A região da perna inferior possui um único osso, a tibiofíbula. O homem tem dois ossos da perna inferior, a tíbia e a fíbula. No homem e no sapo, o fêmur é o único osso da perna superior. A terceira divisão da perna do sapo consiste em dois artelhos alongados, ou tarso. Estes são o astrágalo e calcâneo. O astrágalo corresponde ao tálus humano. O calcâneo no esqueleto humano é o osso do calcanhar. Como em outros vertebrados, o esqueleto de sapo é movido pelos músculos. Os movimentos dos ossos são feitos por musculatura esquelética. Os órgãos internos possuem tecido muscular liso. Em geral, a pele é lisa, sem escamas, e mantida úmida graças a glândulas mucosas; assim, ela tem papel importante na respiração do animal adulto.

Presa na extremidade anterior da boca, a língua é usada na captura de insetos e outras presas. A cavidade nasal comunica-se com a bucal através de coanas, o que permite a entrada de ar mesmo com a boca fechada. Alguns anfíbios, como o sapo comum, do gênero Bufo, não possuem dentes; outros, como a rã comum, do gênero Rana, têm dentes muito pequenos no maxilar superior e no céu da boca, que não são usados para mastigar, mas para segurar a presa, que é engolida inteira. Muitos possuem glândulas produtoras de veneno na pele. Nos sapos há as glândulas paratóides, que se abrem nos lados da cabeça, atrás dos olhos, e liberam veneno quando comprimidas.





















ANATOMIA DAS AVES
As aves que voam têm o corpo muito leve, inclusive porque seus ossos são ocos. Em algumas partes internas os ossos possuem nervuras, como as de uma asa de avião, para torná-los mais fortes. O esqueleto de uma Águia calva, por exemplo, não pesa mais do que 300 gramas. Alguns ossos são soldados, isto é, ligados uns aos outros, de maneira a dar uma estrutura mais compacta a ave. O osso do peito é adaptado em forma de quilha, como a de um barco, e é chamado de carena, servindo com suporte para a musculatura peitoral.
Na boca das aves não há dentes, mas um bico que é adaptado ao tipo de alimentação mais comum de cada espécie. À boca, segue-se a faringe e no esôfago é encontrada uma bolsa chamada papo. Nele o alimento vai sendo amolecido para depois avançar até o estômago químico, que solta enzimas digestivas para que se inicie o processo de digestão. Depois, o alimento passa para o estômago mecânico, chamado moela, que tem uma forte musculatura para amassar o alimento. Seu tubo digestivo termina então na cloaca, que além de ser órgão digestivo, é também órgão reprodutivo das aves.
O esqueleto das aves é peculiar. Os ossos são leves nas aves voadoras, sendo que os maiores apresentam cavidades pneumáticas conectadas ao sistema respiratório. Toda esta adaptação diminui o peso específico das aves, facilitando o vôo. A maioria dos ossos do crânio estão fundidos e as maxilas estão alongadas, sustentando o bico córneo. O crânio articula-se com a primeira vértebra cervical por um único côndilo occiptal, e a coluna vertebral apresenta um número de vértebras cervicais muito maior do que em qualquer outro grupo. Estas vértebras são muito flexíveis pois suas superfícies de articulação são em forma de sela (vértebras heterocélicas). O esterno na maioria das aves alarga-se e forma uma quilha aumentando a superfície para a fixação dos músculos necessários ao vôo.
O esqueleto é leve. O crânio articula-se por um único côndilo occipital com a primeira vértebra cervical.
Extensões dos pulmões formam sacos aéreos, que penetram nos ossos das asas e nos outros ossos compactos e entre os diversos órgãos do corpo. O número de vértebras cervicais varia de 8, nas aves canoras, a 23, nos cisnes. A pelve é achatada. O esterno (exceto nas ratites) encontra-se munido de uma potente crista em forma de quilha (carena), onde se inserem os músculos das asas. Os coracoideus são muito desenvolvidos.
As clavículas, unidas pela interclavícula, formam a fúrcula ou toracal. Os dedos I a III fazem parte da asa, mas o I, ou polegar, encontra-se separado dos outros dedos e constitui a asa bastarda. O metatarso e os elementos distais do tarso formam o tarso-metatarso.
Todas as aves têm em comum características que tornam possível o vôo, mesmo as aves que já perderam a capacidade de voar (os únicos pássaros que não voam são os pingüins, avestruzes, emas, casuares e quivis).
A habilidade para o vôo está refletida nas características típicas dos pássaros: - corpo aerodinâmico; - membros anteriores modificados em asas; - cavidades dos ossos preenchidas com ar; - ausência de mandíbulas e dentes, sendo a mastigação realizada pela moela, situada atrás do estômago; - digestão rápida, sem armazenamento de alimento; - penas leves, que são estruturas mortas e impermeáveis. Assim, não é preciso haver vasos sanguíneos pesados para nutrí-las.
Os ossos das aves são, em sua maioria, ocos. As asas são controladas por poderosos músculos presos a quilha, uma projeção existente no osso esterno.
A evolução no sentido de um vôo poderoso deu às aves esqueletos muito diferentes dos dos outros animais. O aspecto mais evidente numa ave voadora como o corvo é a grande quilha, projeção do esterno onde se inserem os músculos das asas. As aves não têm dentes nem têm verdadeiras caudas; as penas da cauda prendem-se no extremo da coluna vertebral - o pigóstilo. Os membros anteriores estão totalmente adaptados ao vôo, enquanto as mandíbulas sem dentes se transformaram num leve mas forte bico que a ave pode usar para se alimentar e executar tarefas delicadas, como por exemplo “pentear” as penas.
1. Mandíbula inferior do bico
2. Mandíbula superior do bico
3. Narina
4. Órbita
5. Crânio resultante de ossos soldados
6. Ouvido
7. Coluna vertebral constituída por pequenos ossos chamados "vértebras"; pode flectir-se nos sítios onde as vértebras estão afastadas mas é rígida nos pontos onde elas estão soldadas
8. Úmero, osso alongado da asa que corresponde ao osso do braço humano
9. Rádio, osso da asa que corresponde a um dos ossos do antebraço humano
10. Cúbito, osso da asa que corresponde a um dos outros ossos do antebraço humano
11. Pélvis, que é um suporte para as pernas e um prolongamento ósseo para a inserção dos músculos das pernas
12. Pigóstilo, extremidade da coluna vertebral onde se inserem as penas da cauda
13. Fêmur, osso da coxa
14. Articulação do joelho (oculta pelas penas na ave viva)
15. Tornozelo ou falso joelho (embora possa parecer que é o joelho que se dobra para a frente, esta parte corresponde realmente ao tornozelo e não ao joelho)
16. Metatarso
17. Dedo posterior
18. Garra (na ave viva recoberta por uma bainha córnea)
19. Tíbia, osso da perna
20. Metacarpo, correspondente aos ossos do pulso humano
21. Quilha, onde se inserem os músculos das asas das aves voadoras
22. Fúrcula, osso resultante de duas clavículas unidas que ajuda a manter a articulação da asa em posição quando os músculos a puxam para baixo
23. Caracóide



























  ANATOMIA  COMPARADA











Ao contrário do que muitos imaginam, o estudo da anatomia não se restringe ao corpo humano. Dentro do que conhecemos como anatomia existe um ramo, chamado de anatomia animal comparada (muitas vezes referido simplesmente por anatomia comparada), que estuda como são organizados morfologicamente os animais, incluindo o próprio homem. Seu enfoque, no entanto, é diferente do da anatomia humana. Na anatomia humana o objetivo principal é o estudo dos elementos que edificam o corpo, com o estabelecimento de algumas ilações funcionais.











Na anatomia comparada, além do conhecimento “per si” da estrutura corporal dos diferentes animais estudados é fundamental relacionar a forma do corpo do organismo com seu habitat e, a partir disso, tentar compreender o seu modo de vida. Também se preocupa, a anatomia comparada, com a elucidação das relações evolutivas (filogenéticas) existentes entre os diferentes animais, retiradas das homologias estabelecidas entre as mais variadas estruturas que fazem parte do corpo dos animais.
Ângelo Cássio Magalhães Horn é licenciado e bacharel em Ciências Biológicas, pela UFRGS e Mestre em Ciências Biológicas: Ênfase Fisiologia (UFRGS). Professor na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e FEEVALE, atuando em disciplinas de morfologia e fisiologia humana e comparada.



A anatomia animal comparada é uma ciência antiga, a qual tem origens que se confundem com a da própria anatomia. Sabe-se que os homens-das-cavernas tinham certo conhecimento sobre os órgãos internos de mamíferos, assim como os Babilônios e Egípcios que praticavam a cirurgia e o embalsamamento (Figura 1) (KENT e CARR, 2001).
Dados sobre a anatomia de animais aparecem, posteriormente, em trabalhos de diversos filósofos Gregos, os quais datam dos últimos 400 anos antes de cristo. Dentre estes autores destaca-se Galeno (Figura 2), prolífico personagem que redigiu mais de 100 obras sobre medicina e anatomia humana e que trabalhou em Roma de 200 a 165 antes de Cristo (KENT e CARR, 2001).







Figura 1: Múmia de um gato.


Apesar de seus trabalhos versarem sobre a anatomia do homem, muitas das informações colhidas tinham origem em observações realizadas em macacos e outros mamíferos.











O conhecimento sobre anatomia humana encontrado nos trabalhos de Galeno, apesar de incorreto boa parte das vezes, foi aceito sem contestação por cerca de 1300 anos, enquanto perdurou a idade média (KENT e CARR, 2001).
Com o fim da idade média e o início do renascimento alguns artistas, principalmente de origem italiana, começaram a realizar observações anatômicas próprias e um conjunto de novas informações sobre o corpo humano e dos demais animais surgiu. Um destes artistas foi nada menos do que Leonardo Da Vinci. Contudo, a anatomia comparada teve, nesse período, um personagem relevante: André Vesálio (1514- 1564) (Figura 3), médico belga.

Figura 3: André Vesálio.
Apesar de Vesálio ser mais conhecido por sua De humani corporis fabrica (Figura 4), de 1543, uma incrível obra sobre a anatomia do corpo humano (Figura 5), foco principal de seu trabalho, o autor dissecou e comparou a morfologia de um série de animais como macacos, bois, cabras, ovelhas, cães e gatos com a do homem (SINGER, 1996).







Figura 4: Capa do livro De humani corporis fabrica (1543).

Figura 5: Ilustrações do De humani corporis fabrica (1543), de Vesálio.












O trabalho de Vesálio, no entanto, tinha um objetivo bem claro e específico: a anatomia humana e a incursão do autor pela morfologia de outros animais teve o propósito de retirar informações que pudessem contribuir para tanto (KENT e CARR, 2001).
Nesse mesmo período a anatomia comparada vinha sendo praticada por vários estudiosos e dentre eles é digno de citação, pela sua contribuição, Pierre Belon de Le Mans (1517-1564) (Figura 6), um naturalista francês.
Belon produziu duas grandes obras tratando sobre anatomia animal: uma na qual aborda animais marinhos e outra sobre pássaros.

Figura 6: Pierre Belon de Le Mans.
Nessa última, de 1555, apresenta um desenho impressionante, comparando o esqueleto humano com o de uma ave (Figura 7) (SINGER, 1996; KENT e CARR, 2001).







Figura 7: Gravura do “Book of Birds” (1555) comparando o esqueleto humano com o de uma ave.











Outro autor de destaque da anatomia animal comparada, dessa mesma época, foi o holandês Volcher Coiter (1534- 1576?) (Figura 8).
Apesar de sua importante contribuição para a embriologia, da qual é considerado o pai, Coiter tem como principal obra um livro no qual faz uma descrição sistemática do esqueleto de grande variedade de animais, acompanhada por uma série de desenhos de grande clareza e minuciosidade (Figura 9). Nesse livro Coiter traça a afinidade entre as diferentes partes dos esqueletos dos diferentes animais estudados (SINGER, 1996).

Figura 8: Volcher Coiter.







Figura 9: Ilustrações do livro Diversorum animalium sceletorum explicationes
iconibus artificiosis et genuinis illustratae de 1575. Fonte: SINGER, 1996.












Considerado como o fundador da anatomia comparada o Francês Georges Cuvier (1769-1832) (Figura 10) teve uma carreira extremamente prolífica nas ciências naturais. Entre seus trabalhos mais importantes no estudo da anatomia estão 9 volumes das chamadas “Lecons d'anatomie comparee”; 4 volumes sobre a organização paleontológica de esqueletos fósseis de quadrúpedes; 4 volumes de seu curso intitulado “Le reigne animal distribue d'apres son organisation pour servir de base a l'anatomie comparee” e sua principal obra, conhecida como “Historie naturelle des poissons”, composta por 22 volumes (KENT e CARR, 2001). Em seus trabalhos Cuvier ressaltava a grande interdependência entre forma e função, precisamente ajustados um ao outro.

Figura 10: Georges Cuvier.
Essa relação era responsável por permitir a adaptação do organismo ao seu meio ambiente. Cuvier utilizava esse princípio para justificar a imutabilidade dos organismos diante do tempo e assim para combater a idéia de evolução biológica (KARDONG, 1998).
O sucessor, em importância, de Cuvier na anatomia animal comparada foi o inglês Richard Owen (1804-1892) (Figura 11).











Sir Richard Owen era criacionista e comungava das idéias sobre adaptação de Cuvier, contudo achava que as correspondências entre as partes dos corpos de diferentes animais, as homologias (Figura 12), observadas em diversas situações, necessitavam de uma explicação. Com esse objetivo em mente Owen criou o conceito de arquétipo. Arquétipo, segundo Owen, vem a ser o plano básico de construção do corpo dos diferentes grupos de animais, criado por Deus. As diferenças corporais observadas, por outro lado, seriam o resultado das adaptações necessárias para a sobrevivência dos organismos nos diferentes habitats (KARDONG, 1998).

Figura 11: Richard Owen.






Figura 12: Homologias observadas nos membros anteriores de diferentes vertebrados. Apesar dos membros apresentarem diferentes formatos e funções, relacionados com o modo de vida e habitat dos animais, todos são constituídos pelos mesmos ossos que são, portanto, homólogos. Os números se referem aos dedos.

Após a publicação da “Origem das espécies”, por Charles Darwin, em 1859, o conceito de arquétipo foi deixado de lado. Hoje, graças a teoria da evolução, bem fundamentada por dados oriundos de vários campos do conhecimento, sabe-se que as homologias representam traços de ancestralidade compartilhados por organismos aparentados evolutivamente e nesse contexto a anatomia comparada pode fornecer pistas que auxiliem os pesquisadores a estabelecer as relações de parentesco entre diferentes organismos.